Polícia prende supostos assassinos de Marielle e um deles já apareceu ao lado de Bolsonaro

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A polícia prendeu dois suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro. O sargento aposentado Ronnie Lessa, de 48 anos, é quem teria atirado contra a líder do PSOL.  Ele mora no mesmo condomínio onde o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, tem uma casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Esse é a primeira vez que o nome do presidente, de alguma forma, passa a ser ligado ao crime contra a vereadora. A polícia civil não revelou ainda quem seria o mandante do assassinato de Marielle Franco, mas faz uma operação de buscas no condomínio onde mora Bolsonaro.

Além do atirador contra Marielle, também foi preso o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos. Ele teria dirigido o veículo que perseguiu Marielle e seu motorista, Anderson.  Após a prisão, uma foto de Queiroz com Bolsonaro começou a circular nas redes sociais. A imagem foi publicada há cerca de 7 meses.

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As prisões dos suspeitos ocorrem na semana em que o crime completa um ano e após muitas manifestações questionando ‘Quem matou Marielle?’ durante o Carnaval.

Mônica Benício,  viúva de Marielle Franco,  comemorou as prisões dos suspeitos. No entanto, em entrevista ao jornal ‘O Globo’, ela voltou a cobrar o nome do mandante do crime.

A Operação  chamada de Lume realiza ainda 32 mandados de busca e apreensão contra os denunciados para apreender documentos, telefones celulares, notebooks, computadores, armas, acessórios, munição e outros objetos. Durante todo o dia, haverá buscas em dezenas de endereços de outros suspeitos.

Após a prisão de Ronnie, agentes fizeram varredura no terreno da casa dele e encontraram armas e facas. Detectores de metais vasculhavam o solo, e até uma caixa d’água foi vistoriada.