Após a prisão de dois suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) veio a público dizer que esse caso ‘não está resolvido’. Ele era amigo pessoal da vítima e questiona a mando de quem esse crime foi executado.
“São prisões importantes, são tardias. Dia 14 faz um ano do assassinato da Marielle, é inaceitável que a gente demore um ano para ter alguma resposta. Então, evidente que isso vai ser visto com calma, mas a gente acha um passo decisivo. Mas o caso não está resolvido. Ele tem um primeiro passo de saber quem executou”, disse Freixo.
Foram presos por agentes da Divisão de Homicídios e por promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa, que é policial militar reformado e que tem 48 anos; e também o ex-policial militar, Élcio Vieira de Queiroz, que tem 46 anos.
Segundo a força-tarefa, eles são os autores do assassinato que aconteceu no dia 14 de março de 2018. De acordo com dados levantados, Ronnie tinha feito pesquisas sobre os locais que Marielle frequentava.
Ainda segundo as investigações, quem disparou contra a vereadora foi Ronnie; já Élcio era quem dirigia o carro. O autor dos disparos estaria no banco de trás do veículo. Freixo diz uma frase polêmica a respeito dos autores do crime.
“Quem matou não foi só quem apertou o gatilho. Quem matou é quem mandou matar. Qual é a motivação política? Que interesse existia para matar Marielle? É isso que a gente tem de exigir agora”, acrescentou ele na entrevista.