Desde que os dois jovens G.T.M., de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos, invadiram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, região da Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (13), as autoridades tentam descobrir qual foi a motivação para o atentado que resultou em dez mortos, incluindo G.T.M. e Henrique.
A motivação ainda não está clara. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires de Campos, comentou sobre o assunto. O secretário de Educação, Rossieli Soares da Silva, também.
Rossieli disse não saber de episódios de bullying ou de violência praticados ou testemunhados por G.T.M., que foi aluno da escola no primeiro e segundo ano do ensino médio. Ele saiu da instituição de ensino antes de concluir os estudos.
A polícia foi até as casas dos assassinos e recolheu pertences que vão ajudar na investigação deste crime que chocou o Brasil e está virando assunto em todo o mundo, com destaque na imprensa internacional de alguns países, como Estados Unidos, Portugal, Espanha e França. Os dois assassinos morreram ainda dentro da escola e a causa da morte está sendo investigada.
A mãe de G.T.M., identificada como Tatiana, foi entrevista por um repórter do Grupo Bandeirantes e afirmou que o filho sofria bullying na escola. Portanto, o que se sabe até o final da tarde desta quarta-feira é que o atentado pode ter sido motivo por vingança de supostos bullying sofrido por G.T.M. quando estudava no Raul Brasil, mas essa informação ainda não foi confirmada pelas autoridades, que seguem investigando e tentam desvendar detalhes desse crime chocante.