Pai procurou filho por 5 horas, após massacre em Suzano, e descobriu que o pior aconteceu

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O massacre na escola em Suzano só não deixou mais vítimas, porque a Polícia Militar agiu rapidamente. Poucos minutos após o início dos disparos, já tinham PMs no local e os atiradores encerraram a ação. As ambulâncias também foram ágeis e as equipes de resgate prestaram os primeiros socorros imediatamente. Porém, nem tudo foi rápido assim. Samuel Melquíades Silva de Oliveira, simplesmente desapareceu e seu pai ficou desesperado.

Por mais de cinco horas, Gersialdo Melquíades de Oliveira ficou buscando informações sobre o filho. Ele foi na escola Raul Brasil, depois começou a ir em todos os hospitais, ligava para os amigos do filho, mas não conseguia nenhuma notícia.

As horas foram passando e Gersialdo tentava manter a esperança de que encontraria o filho com vida. Mas, infelizmente, a notícia que recebeu foi a pior possível e, às 15 horas, acabou descobrindo que o filho estava morto e, como estava sem documentos, a identificação do corpo foi demorada.

O pai foi ao centro de acolhida aos familiares, que foi montado pela Prefeitura de Suzano para atender familiares e amigos. Gersialdo ficou arrasado, pois tinha esperança que seu filho pudesse estar entre os feridos. Ele foi informado do massacre no trabalho, quando recebeu um telefonema da sogra, por volta das 10 horas.

Pouco antes de saber que o filho tinha morrido, Gersialdo ficou sabendo que vários alunos pularam o muro e achou que seu filho pudesse estar entre eles, só que o jovem não apareceu em casa. Depois ficou sabendo que o filho estava ferido e sendo atendido no hospital, notícia esta que reacendeu suas esperanças. Mas, pouco depois, veio a terrível notícia e Gersialdo foi aos prantos.