Em meio ao caos que tomou conta da escola Raul Brasil, uma das funcionárias do colégio acabou fazendo um relato comovente e chocante sobre um dos assassinos.
Encostada em um dos muros da escola, uma mulher chora copiosamente. Ela teria ficado frente a frente com um dos atiradores.
Totalmente abalada com o ocorrido, a mulher leva suas mãos até a boca, para tentar conter toda a dor e desespero que está sentido. Minutos depois de chorar e se comover, ela revela a equipe de reportagem da RecordTV, que é uma das funcionárias do colégio Raul Brasil.
Em voz baixa, ela relata para um amigo que ficou frente a frente com Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e que só teria sido polpada por ele, porque ele tinha “um carinho especial” por ela.
Sem conter as lágrimas, a funcionária da escola que trabalha na sala de leitura e não quis se identificar, alegou que Guilherme tinha diversos problemas psicológicos, sem entrar em detalhes.
Alguns vizinhos também fizeram relatos, alegando que a mãe de Guilherme era usuária de drogas, e que o jovem era criado por seu avô. Uma das alunas que se escondeu na cantina na hora dos disparos, alegou que os jovens queriam se vingar por conta do bullyng sofrido na unidade.
Nesta quinta-feira (14), o dia foi marcado pela despedida dos jovens que morreram no massacre. Os assassinos que também morreram e, segundo relatos da PM, teriam feito um pacto para tirarem às próprias vidas, também foram enterrados.
A família de um dos jovens foi ao sepultamento, cobertas por panos, para não serem identificadas e evitar represálias.