Vítima de ataque na Nova Zelândia ajudava refugiados e teria morrido ao tentar salvar outra pessoa

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Daoud Nabi, um senhor de 71 anos de idade, foi identificado como sendo uma das vítimas do horrendo massacre ocorrido em duas mesquitas na Nova Zelândia, país localizado na Oceania.

Avô de nove netos, Daoud acabou sendo baleado pelos atiradores ao tomar uma heróica e altruísta decisão de tentar salvar outro fiel que se encontrava no templo muçulmano, invadido pelos assassinos.

Ele foi identificado como sendo uma das vítimas através de uma entrevista concedida pelo seu filho, chamado Omar, para a rede de televisão estadunidense NBC News, sendo um dos 49 mortos em Christchurch.

Daoud Nabi exercia um belo trabalho de ajuda aos refugiados, que partiam rumo a Nova Zelândia, na intenção de recomeçar as suas vidas, em muitos casos marcadas por violências e guerras.

A família do senhor é natural do Afeganistão, no oriente médio, e decidiram mudar para a Nova Zelândia na década de 1980, na intenção de fugir dos conflitos existentes na região onde moravam.

Ainda na entrevista ao canal americano, o filho afirmou que Daoud não se importava com a origem das pessoas a quem ajudava. Sendo palestinos, iraquianos, sírios, ou qualquer outra nacionalidade, ele sempre se prontificava a ajudar.

Omar contou que assim que soube do ataque por meio das notícias, correu em direção ao templo islâmico. No local, emocionou-se ao saber que seu pai teria sido uma das vítimas, por ter tentado salvar um outro fiel.

O massacre ocorrido na Nova Zelândia repercutiu pelo mundo, e reacendeu os debates acerca da xenofobia contra estrangeiros.