Depois de quatro dias de julgamento o pai de Bernardo, Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Ugulini, foram condenados pelo envolvimento na morte do menino. Os dois estavam sendo acusados e foram condenados por homicídio qualificado com motivo torpe pela justiça.
Essa sentença foi lida por volta das 19h pela juíza Sucilene Engler Werle. O julgamento foi realizado no Foro de Três Passos, estado do Rio Grande do Sul. O pai do menino foi condenado a 33 anos e 8 meses de prisão, já a madrasta teve uma condenação um pouco maior: 34 anos e 7 meses.
Para o pais de Bernardo foram destacados atos de violência psicológica feitas por Leandro que foram localizadas em seu aparelho de celular e também por ele aceitar as atitudes de Graciele. Na condenação foi dita que em vez do pai proteger o menino ele o obrigava a se desculpar com a madrasta apoiando assim as atitudes dela.
O garoto Bernardo foi assassinado no dia 4 de abril de 2014 aos 11 anos de idade. Nessa época ele foi dado como desaparecido na cidade e localizado 10 dias depois em uma cova na beira de um rio com o corpo já em estado de decomposição.
Outros réus também foram condenados: Edelvânia Wirganovicz que é amiga de Graciele recebeu 23 anos de prisão junto com seu irmão que recebeu 9 anos e seis meses de condenação. Eles ainda podem recorrer da decisão, para revisão do tempo, pois um novo resultado seria necessário um outro julgamento popular.
Mesmo que o pai negava envolvimento com o crime, o Ministério Público diz que ele teve uma participação direta no crime, pedindo ainda a condenação de outros acusados no ato.