Aluno da Raul Brasil recebe mensagens de ameaças desde fevereiro e faz relato desesperador

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Há pelo menos um mês, um aluno de 14 anos, que estuda na escola onde aconteceu o massacre Raul Brasil, vive apavorado.

Isso porque, desde o dia 11 de fevereiro, o jovem vinha recebendo mensagens de ameaça através de um perfil desconhecido.

Na primeira mensagem, o rapaz alega que o jovem estava sendo observado. Mesmo achando uma brincadeira de mau gosto, o garoto conversou com a família, que achou por bem ir até à delegacia fazer um boletim de ocorrência.

Mesmo com as provas na mão, a polícia não fez nada para identificar o agressor. O autor das mensagens não se intimidou com a atitude da família e, começou a intensificar mais ainda as ameaças, que começaram a vir por redes sociais, se estendo também à família do jovem.

Inclusive, em algumas mensagens que mandou para a avó do garoto, o rapaz chega a dizer que ela teria que vir para visitá-lo no cemitério. O pai do garoto ameaçado, também recebeu as mesmas conversas.

A cada mensagem, o adolescente se mostra mais assustador, pois, mesmo depois do ataque a escola Raul Brasil, o rapaz não parou com as ameaças e intensificou ainda mais as promessas de se vingar do garoto. O que mais preocupa a família, é que a foto usada no perfil do agressor que vem atormentando o jovem, lembra a imagem de uns atiradores do massacre. Na imagem, o desenho de um homem coberto por máscara, se assemelha a de Guilherme Taucci

A família está com muito medo do que possa acontecer com o jovem perseguido, e cobra mais empenho da polícia para que uma nova tragédia ainda pior não aconteça. O garoto ainda desabafa, dizendo que nunca sabe se vai voltar vivo para casa.