Um caso lamentável ocorreu em Mabini, na costa das Filipinas, uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi encontrada morta com 40 quilos de plástico no estômago. Devido a grande quantidade de plástico ingerido, a baleia não era capaz de consumir alimentos e acabou morrendo de desidratação e fome.
O corpo do animal foi resgatado no último sabádo 16, por uma equipe do Museu D’Bone Collector – ONG que é dedicada a ações de educação sobre a vida selvagem e à recuperação de animais mortos.
Em uma postagem no Facebook, a ONG afirmou que essa foi a maior quantidade de plásticos já encontrados no estômago de uma baleia morta. “Isso é revoltante. O governo tem de tomar uma atitude contra aqueles que continuam tratando os cursos de água e o oceano como lixeiras”, afirma o texto.
https://www.facebook.com/216407245052538/posts/2689346287758609/
Casos como este são comuns em praias muito movimentadas, turistas do mundo todo e os próprios moradores das cidades acumulam centenas de lixos pelas praias, e a maré acaba levando para dentro do mar. Em junho do ano passado, uma baleia-piloto morreu na Tailândia depois de engolir 80 sacolas plásticas.
Uma pesquisa aponta que esse tipo de resíduo despejado na água, é ingerido por centenas de animais aquáticos que acabam morrendo por confundir o plástico com alimento. Pesquisadores afirmam que além do plástico acabar parecendo comida na água, também tem cheiro de comida para os animais.
Poluição plástica nos mares
No litoral brasileiro, a maior parte de lixo marinho é plástico. Desde julho de 2018, é proibido o uso de canudos plásticos na cidade do Rio de Janeiro. Fatores como o descarte incorreto dos banhistas, de embarcações e falta de coleta seletiva em determinadas regiões do Brasil, faz com que esse resíduo sólido entre em contato no ambiente marinho trazendo diversos tipos de problemas para o ecossistema.