No último sábado (16), o mundo da música sofreu mais uma perda:a cantora Dafne Mell. Considerada uma das grandes apostadas da indústria fonográfica de 2019, a jovem não resistiu a uma infecção.
A jovem foi vítima de uma infecção no estado do Rio de Janeiro, mas ao chegar n hospital acabou morrendo após não conseguir ser atendida pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O manager e produtor da cantora, Roberto Nogueira, falou sobre a perda repentina de Dafne dizendo, que o Brasil perdeu uma grande estrela.
Dafne sofreu uma inflamação na garganta e depois acabou aparentando ter sofrido uma melhora, porém, na semana seguinte, a doença evoluiu para uma infecção urinária. Exames de sangue foram feitos para saber o que de fato tinha acontecido com a cantora.
Apesar de a infecção ter sido comprovada, não tinha médico no local para atendê-la da forma que deveria ser tratada. Segundo relatos a artista esperou mais de 8 horas para ser socorrida com febre alta. A mãe estava com ela na hora do atendimento, que não foi realizado. Às duas tiveram que retornar para casa com a previsão de que só veria médico para atendê-la dois dias depois.
O empresário de Dafne falou sobre sua morte e a maneira em que tudo aconteceu: “A mãe de Dafne decidiu que no dia seguinte iria procurar um médico particular, só que ela teve mais febre e voltou ao hospital na esperança de ser atendida na emergência, que ainda estava sem médico”. Segundo Roberto, a cantora teve que ficar em uma cadeira de rodas esperando até que entrou em choque, teve dois infartos e morreu. Para ele, a saúde pública matou uma grande estrela, assim como faz todos os dias com milhares de pessoas no Brasil.
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A missa da cantora está prevista para ocorrer no próximo dia 22 de março, na Paróquia de Santo Afonso, na Tijuca, às 18h.