Infelizmente o preconceito ainda faz parte da realidade enfrentada por muitas pessoas. Uma vida livre de violência e de discriminações é um objetivo a ser alcançado.
Uma escola de educação infantil chamada ‘Escola de Educação Infantil Afro-Brasileira Bilíngue’ que fica em Salvador – Bahia resolveu publicar um trecho da conversa em que a instituição de ensino foi questionada por uma pessoa sobre a escola ter um professor transexual.
A pessoa pergunta se a escola tem um professor trans, a escola afirma que sim e diz o que o professor é um excelente profissional. E então a pessoa sugere “Não que eu concorde, mas você não acha que isso pode ter diminuído o número de matrículas de vocês?”.
A resposta dada pela escola, após ter sido publicada, acabou repercutindo: “Quem acha que uma pessoa trans, apenas por ser trans, não pode educar seu filho não merece a nossa escola”.
A publicação postada no Facebook, rendeu mais de 7,7 mil reações e 770 comentários . No Instagram quase 17 mil pessoas curtiram a foto, inclusive o famoso ator Bruno Gagliasso.
De acordo com o Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil (SDH, 2013), feito no ano de 2012, foram registradas pelo poder público 3.084 denúncias de 9.982 violações relacionadas à população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros) no Brasil, sendo que em uma única denúncia pode haver mais de um tipo de transgressão.
Segundo outro levantamento, feito pelo ‘Grupo Gay’ da Bahia (GGB), que é a mais antiga associação de defesa dos homossexuais e transexuais do Brasil, aponta que 2016 foi o ano com o maior número de assassinatos da população LGBT desde o início da pesquisa, há 37 anos. Foram 347 mortes. Minas Gerais ocupa o quinto lugar nesse ranking, com 21 mortes. São Paulo lidera a lista, registrando 49 assassinatos. Mas o próprio GGB ressalta que os números são subnotificados, já que faltam estatísticas oficiais.