Saulo Laranjeira é um dos principais comediantes da televisão. Ele ficou conhecido por fazer o corrupto ‘João Plenário’ no humorístico ‘A Praça é Nossa’, do SBT.
Ao longo de anos, o personagem sempre riu de ficar com o dinheiro do povo e por ser corrupto, algo que faz um paralelo coerente com a realidade política brasileira, onde diversos nomes, ao longo dos anos, foram parar na cadeia por crimes cometidos contra o povo.
O problema é que o ator também teve problemas com uma lei de incentivo à cultura mineira. De acordo com informações do portal de notícias da Band, o profissional da dramaturgia terá que devolver aos cofres públicos cerca de R$ 340 mil. A decisão foi dada pelo Tribunal de Contas do estado.
Tribunal de contas revela demora na prestação de contas e erros
Aos 62 anos, o ator virou manchete por só prestar contas sobre como gastou o dinheiro recebido dos cofres público quinze anos depois. De acordo com o tribunal de contas, a prestação, no entanto, sequer estava relacionada ao espetáculo pelo qual o ator recebeu o incentivo.
Inicialmente, o dinheiro liberado pela lei mineira foi em torno de R$ 100 mil, mas os R$ 340 mil já estão sob juros mora, elevando e muito a dívida de Saulo Laranjeira com o estado.
Segundo o tribunal, Laranjeira só apresentou os recibos “quando da declaração de indisponibilidade de bens” e eles “não correspondiam à execução do objetivo proposto”. O relator do TCE José Alves Viana, diz que o órgão entendeu que houve “omissão deliberada do dever de prestação de contas.