A nova Reforma da Previdência está em pauta. Ela foi proposta pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e tem como o grande estruturador o ministro da Economia, Paulo Guedes. No entanto, a reforma é muito mais complexa do que parece.
Para passar ela na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, não é necessária somente uma simples mudança nas idades dos aposentados, mas sim uma equiparação entre todas as classes trabalhadoras.
Já foi constatado que professores têm uma carga de trabalho ‘extra’ por conta de aulas em salas lotadas e também pela dupla jornada ao elaborarem e corrigirem provas e trabalhos em suas casas. Com isso, a aposentadoria deles sempre foi antes de outras profissões, até mesmo pela agilidade mental e física que um professor precisa ter para exercer bem o seu ofício.
O medo de alguns membros da profissão é que, com a nova Reforma, perdessem o direito de aposentar mais cedo. Entretanto, Bolsonaro colocou no texto o benefício aos lecionadores. Evidentemente que terá uma mudança, mas continua com idade bem menor do que outras profissões.
A aposentadoria dos professores ficará com idade mínima de 60 anos, sem distinção de gênero, e com 30 anos de contribuição. Para ter este benefício, o profissional terá que comprovar 10 anos trabalhados na rede pública.
No restante das profissões, dentro da Reforma, o brasileiro homem se aposentará no mínimo com 65 anos e a mulher, no mínimo, com 62. Com isso, os professores ficam com o benefício evidente.
A tendência é que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, coloque o projeto em votação para que todos os deputados o analisem. Ainda não há o levantamento se a Reforma será ou não aprovada.