A atacante do Sesi Bauru, Tifanny, voltou a estar envolvida em polêmicas na última semana, depois que Bernardinho fez um comentário considerado ofensivo em relação ao seu porte físico e forma de jogar vôlei.
Na terça-feira, o Sesi Bauru eliminou o Sesc-/RJ nas quartas de final da Superliga de Vôlei. “Um homem, é f…”, comentou Bernardinho. O vídeo com a fala do treinador viralizou e ele foi bastante criticado por algumas pessoas.
Outras, como a ex-jogadora Ana Paula Henkel, saíram em defesa do treinador. Tifanny é transexual. Ana Paula afirmou que não aceita perder espaço no esporte para um “homem biológico”.
Nas redes sociais, muitos internautas criticaram Tifanny. “A Tiffany, respeito, nasceu homem. Cresceu homem. Mudou externamente seu corpo para adaptá-lo aos seus sentidos. Biologicamente, continua sendo homem, logo, não deveria disputar seu esporte com mulheres“, comentou um internauta.
https://twitter.com/Zeleitor2019/status/1111678297711222785
Até a fala do médico João Gtanjeiro, da Comissão Nacional Médica (Conamev) voltou ao centro do debate. “Ela nasceu homem e construiu seu corpo, músculos, ossos, articulações com testosterona alta“, disparou ele, em entrevista concedida em 2017.
Tiffany é só uma atleta que quando competia na modalidade masculina tinha desempenhos pífios e agora está tirando vantagem de biologicamente ser um homem para poder se destacar em uma modalidade feminina de vôlei. E ainda tem a cara de pal de querer achar ruins sobre as críticas.
— Raposão (@RaposaoDoPovo) March 29, 2019
Granjeiro foi responsável por liberar Tifanny, mas é contra a presença dela entre as mulheres no vôlei. A época ele explicou que só autorizou Tifanny a jogar para seguir recomendação do Comitê Olímpico Internacional (COI). A condição feminina dela ainda é discutida.
Por tudo que aconteceu nos últimos dias, a polêmica envolvendo a atacante está longe de chegar ao fim.