Embora polêmica, a iniciativa foi criada para que as mães que não desejam criar seus filhos recém-nascidos, coloquem os seus bebês em uma das caixas que são feitas especialmente para essa finalidade. Os equipamentos que regulam os sensores e a temperatura são acionados assim que a caixa é ocupada. Além disso, o alarme é silencioso e, em menos de cinco minutos, alguém chega até o local para retirar o bebê e encaminhar para adoção.
A princípio, as caixas estão sendo instaladas em quartéis do Corpo de Bombeiros, no estado de Indiana, nos Estados Unidos, mas a ONG busca meios de fazer com que a ideia se espalhe por todo o país e quem sabe alcançar todas as partes do mundo.
Conforme Priscilla Pruitt, da ONG ‘Save Haven Baby Boxes’, a iniciativa surge como um “último recurso”. Ela diz ainda que as caixas devem ser instaladas em locais discretos, pois, segundo estudos, as genitoras que abandonam seus filhos ao nascer, são jovens e não querem ser vistas ou reconhecidas, principalmente em cidades com poucos habitantes onde todos se conhecem.
Priscilla enfatiza que além de tudo isso, o maior objetivo é evitar a morte prematura desses bebês que, geralmente, são deixados em valetas, latas de lixo, em sacolas ou em praças públicas, expostos a todos os riscos e situações adversas, evitando assim que muitos sejam encontrados sem vida ou em péssimas condições de higiene e saúde.
Os internautas e a população se dividem em suas opiniões. “Eu não entendo as pessoas que são contra as ‘caixas de bebês’. Você não quer que as mulheres abortem, mas você também quer proibir um caminho seguro para elas desistirem do bebê depois que ele nasce?”, disparou uma internauta. “Discordo, pois desta forma incentiva essa situação” criticou outro.