As emissoras de televisão que se cuidem, porque se depender do presidente Jair Bolsonaro, muito coisa vai mudar durante o seu governo.
Prova disso, é uma manifestação da empresa de mídia ligada ao governo, que veio a público relatar que estaria sendo vítima de boicote, provocado por determinação da presidência.
Isso porque, o presidente já estaria provocando algumas medidas, proibindo que palavras como “golpe” e “ditadura”, sejam usadas nos conteúdos exibidos pela imprensa, seja escrita, falada ou televisionada. A responsável por trazer o caso à tona, foi a rede EBC, responsável pelos conteúdos da TV Brasil, TV Brasil Internacional, Rádios EBC, Agência Brasil, Radioagência Nacional e Portal EBC, que não poderão mais usar essas palavras.
Na matéria publicada pela colunista Patrica Kogut do jornal O Globo, a Comissão de empregados da EBC e os Sindicatos dos Jornalistas e Radialistas do Distrito Federal, do Rio e São Paulo, divulgaram uma nota de repúdio a determinação vinda da EBC, após o presidente Jair Bolsonaro assumir o país.
Os profissionais reclamam que estão sendo obrigados a não usar as palavras “golpe” e “ditadura”, tendo que trocá-las por “regime militar” e “comemoração de 31 de março de 1964”.
A rede de emissora EBC foi procurada pela equipe de reportagem da colunista Patricia Kogut, mas não quis se pronunciar diante das denúncias trazidas à tona pelos funcionários. O presidente Jair Bolsonaro que está em viagem a Israel ainda também não se manifestou sobre o caso de suposta “ditadura”.