Ainda são muitas as duvidas que pairam sobre o óleo de coco, não falta quem o defende com argumentos de que ele é um “super alimento”, porém também não são poucos os que acreditam que ele faz mal a saúde como qualquer outro óleo vegetal. Mas quem está com a razão? afinal o óleo de coco é mocinho ou vilão?
Vilão?
Recentemente uma pesquisadora nos Estados Unidos da Universidade de Harvard (Karin Michels) afirmou “que a substancia é puro veneno e que é uma das piores coisas para se comer”. Os malefícios estão relacionados à alta taxa de gorduras saturadas na composição do óleo de coco, o que pode contribuir para o aumento do colesterol e favorecer o aparecimento de doenças cardiovasculares.
Mocinho?
Em contrapartida existem aqueles pesquisadores que defendem o óleo de coco. O mais conhecido deles no Brasil é sem duvida o cardiologista e nutrólogo Lair Ribeiro. O médico argumenta: “Para quem ainda diz que não há estudos suficientes sobre os benefícios do óleo de coco, eu gostaria de contar que há mais de mil livros na Amazon.com, 170 mil citações no Google Acadêmico, que só concentra artigos científicos e mais de 9 mil artigos publicados no Mercola.com, maior site médico do mundo”.
Defensores do óleo de coco afirmam que o alto índice de gorduras saturadas presente no óleo não é problema, pois são, em sua maioria, triglicerídeos de cadeia média (TCM), e não de cadeia longa, como normalmente é encontrado nos alimentos. Portanto são bem absorvidos pelo corpo, principalmente no fígado, sendo logo convertidos em energia e não se acumulando em forma de gordura no corpo.
A posição de Karin Michels ao afirmar que óleo de coco é um veneno, talvez seja radical, porém há radicalismo dos dois lados: de quem defende e de quem critica, pois há tanto exageros e apologias ao seu uso com promessas de emagrecimento, mais energia e acredite até mesmo a cura do câncer, que a contra partida acaba sendo no mesmo nível.
E agora?
Venderam a ideia do óleo de coco como uma coisa milagrosa e não é. O consenso é que o óleo de coco é um alimento que tem indicação para algumas pessoas e contraindicação para outras. A nutrição é questão de associação, então o consumo do óleo deve estar relacionado a uma dieta equilibrada, devendo sempre evitar os exageros e isto vale para todos os alimentos sem exerções.