Uma novidade pode agitar o mundo da política nas próximas semanas. Graças a uma solicitação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o magistrado fez um novo pedido de liberdade de Luiz Inácio Lula da Silva, no plenário virtual da Segunda Turma do STF, para que seja realizado um julgamento de forma presencial do colegiado.
Com essa mudança, a análise do habeas corpus do ex-presidente, que foi iniciado de maneira virtual nesta última sexta-feira (12), ainda não tem dia nem hora para que seja analisada pelo colegiado.
A Segunda Turma do STF é composta por Gilmar Mendes, o ministro Edson Fachin, que é o relator da Operação Lava Jato na Corte, e também pelos ministros Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Cármen Lúcia. Quando há um julgamento virtual, esses votos são realizados em um sistema interno em um prazo de uma semana.
Realmente essa será uma mudança significativa na situação do ex-presidente, que está cumprindo regime fechado em uma prisão federal na cidade de Curitiba, Paraná, após ele ser condenado por crime de corrupção.
Os advogados do ex-presidentes estão tentando reverter essa situação com um habeas corpus. O ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Félix Fischer, negou de forma individual o recurso especial do político contra a sua condenação.
Agora os defensores de Lula estão entrando com um novo pedido para que essa sentença seja anulada e assim Lula fique livre da prisão, uma vez que ele está preso por conta do processo do tríplex do Guarujá, que seria fruto de propinas.