Um episódio polêmico aconteceu na cidade de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. Um vídeo mostra o comandante da Guarda Civil Municipal, Jonathan Marotta, pisoteando uma homenagem feita à vereadora carioca assassinada, Marielle Franco.
Marielle foi morta há cerca de um ano, no Rio de Janeiro. Após ter sido morta, a vereadora se tornou um grande ícone da esquerda política. A homenagem, em Minas Gerais, foi feita por esquerdistas de uma Igreja Católica. O Dia da Paixão de Cristo leva a tradição de, em várias cidades, Igrejas fazerem lindos tapetes no chão.
Segundo o comandante da Guarda Civil, a tradição estava sendo quebrada com um tapete de cunho político no meio de tantos outros ligados a Jesus Cristo e de caráter religiosos. Após ver uma determinação política nas homenagens do feriado, o guarda tomou a decisão de pisotear e destruir o tapete que carregava a frase ‘Marielle vive’.
O vídeo foi filmado por integrantes da Igreja Católica que tem um viés de esquerda e estes acreditaram que o guarda estava destruindo a homenagem somente porque era de direita. Entretanto, o episódio já ocorreu outra vez em Minas Gerais.
Em 2018, os guardas também destruíram homenagens de cunho político e afirmaram que não vão aceitar manifestações deste tipo em momentos religiosos.
“O recado já foi dado em 2018, em 2019 não foi diferente. Respeitem Ouro Preto, nossas tradições. Vale salientar que os guardas só desmancharam os tapetes com os pés, porque não tínhamos outro instrumento”, disse Jonathan, comandante da Guarda Civil.