Nesta terça-feira (24), o elenco do Grêmio esteve presente na Arena para dar o último adeus a Antônio Carlos Verardi, superintendente de futebol do clube.
O velório contou com a presença de torcedores, dirigentes, ex-dirigentes e ex-atletas que conviveram com o funcionário mais antigo do Grêmio. Ao todo, foram 54 anos de serviços prestados a casa.
Uma das cenas mais emocionantes do velório aconteceu quando o técnico Renato Portaluppi entregou nas mãos dos familiares de Verardi, a medalha conquistada no Campeonato Gaúcho deste ano. O prêmio foi colocado sob o corpo do falecido.
Além dos gremistas, o Internacional também se compadeceu com a morte de seu Verardi. O vice-presidente do clube, João Patrício Herrmann, compareceu para se despedir do superintendente de futebol do Tricolor Gaúcho.
O vice-presidente do Internacional falou sobre seu Verardi e revelou que seu pai já tentou contratá-lo: “Meu pai, certa vez, tentou levar ele para trabalhar no Internacional. Claro que ele não aceitou, seguiu no Grêmio”.
O vice-presidente do Grêmio, filho do presidente Fernando Kroeff, responsável por contratar seu Verardi, Duda Kroeff, também falou sobre o funcionário. Em tom de descontração, o dirigente contou que o funcionário era muito “corneteiro”, nos últimos tempos dava muito trabalho para Renato, porque queria escalar o time que ia entrar em campo.
Natural de Passo Fundo, Antônio Carlos Verardi chegou ao Tricolor Gaúcho com 31 anos, no ano de 1965. Farmacêutico, ele era funcionário da família Kroeff e foi designado para trabalhar na Comissão de obras e administração do estádio olímpico, inaugurado no ano de 1954. Somente no ano de 74, passou a responder pelo departamento de futebol do Tricolor Gaúcho, onde permaneceu até este ano.