O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, resolveu se justificar sobre a retirada da nova propaganda do Banco do Brasil do ar. Vale lembrar que a publicidade incluía a defesa de minorias, mostrando diversos estilos de pessoas.
No vídeo tinham uma mulher careca negra, um homem em um salão de beleza, uma mulher negra com cabelo loiro, outra mulher com cabelo rastafári, um homem com cabelo rosa, uma mulher com cabelo curto e um homem em ambiente de festa.
Uma locutora narrava e, nos 30 segundos, dizia que os personagens ”fazem carão”, ”biquinho de ‘vem cá me beijar”’, ”quebrada de pescoço para o lado”, ”cara de rica irritada”, ”papada negativa” e ”movimento natural esquisito”. O atual presidente sempre foi contra estes tipos de causas e impediu que a propaganda fosse veiculada.
O presidente deu ‘lição de moral’ quando questionado sobre o assunto e afirmou que quem nomeia o presidente do BB é ele, portanto tem o direito de não investir dinheiro público em vídeos que não representam a sua linha de pensamento.
Ao meio de sua fala, Bolsonaro refirmou que ”ninguém quer perseguir minoria nenhuma”. Entretanto, o que o presidente fez fere a Lei das Estatais, que demonstra que o governo não pode interferir nas propagandas destas.
Após Bolsonaro ter impedido a veiculação da propaganda, a Secretaria de Governo emitiu uma nota recuando e revelando que não terá interferência alguma nas propagandas. Contudo, parece que o presidente cometeu um erro ao ter impedido e a propaganda deve ser veiculada mesmo assim.