Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, fizeram um estudo e descobriram que, dentro de 50 anos, o Facebook será tomado por perfis de pessoas que já morreram; ou seja, haverá mais mortos do que vivos na rede social. Pode parecer uma informação sem importância agora, mas, a longo prazo, isto é preocupante.
O Facebook é hoje uma das maiores redes sociais do mundo, conta com milhões de usuários e diariamente recebe postagens sobre notícias, vendas de veículos, roupas, casas, piadas e muito mais. Quem usa a rede social sabe que há sempre novas postagens, mas o estudo mostrou que em 50 anos o quadro poderá ser bem diferente, já que a maioria dos usuários estará morta.
Esta pesquisa teve como base os usuários de 2018 e então foi feita uma projeção, levando em conta o ciclo de vida comum, considerando os parâmetros da média em cada país. A intenção deste estudo não é prever o futuro, apenas fazer com que as pessoas possam refletir a respeito de como poderá ficar a rede social nas próximas décadas.
Os pesquisadores levaram em conta também o fato de que reduziu drasticamente o número se novos usuários, sendo assim, depois de alguns anos é normal que o número de usuários mortos comece a crescer até que supere aqueles que estão vivos.
A Ásia deverá ser a região a ter o maior número de usuários mortos no Facebook, chegando a 44% do total. A Índia e a Indonésia deverão somar mais de 270 milhões de mortos na rede social.
A questão agora é definir quem tem direito aos dados dos usuários que morrem, quem irá administrar o perfil e o que poderá ser ou não postado neste caso. É uma imensa herança digital que, por enquanto, ninguém sabe o que será feito com ela.