Uma declaração do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, causou polêmica após a entrevista dele ser publicada na Folha de São Paulo. Nesta, Cintra citava os impostos que poderiam ser cobrados às igrejas, já que estas instituições não precisam pagar tributos.
A Bancada Evangélica logo se posicionou contra as declarações do secretário e forçou a resposta do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que esclareceu a situação e reatou o relacionamento com a bancada que tanto o apoiou.
O presidente afirmou que, em sua gestão, não haverá criação de novos tributos, pois o interesse de seu governo é somente reduzi-los: “No nosso governo, nenhum imposto será criado, em especial contra as igrejas, que além de terem um excelente trabalho social prestado a toda a comunidade, reclamam eles, em parte com razão, no meu entendimento, que há uma bitributação nessa área“.
O deputado federal, Rodrigo Maia, que é preside a Câmara dos Deputados, também resolveu se pronunciar sobre o assunto e rebater as declarações feita pelo secretário na entrevista.
Maia é quem comanda qual assunto é tratado na Câmara e relatou, em seu Twitter oficial, que a Casa não aprovará a criação de novos tributos. Ao final de seu texto, afirmou que a prioridade é tratar a Reforma da Previdência para posteriormente decidirem qual é a reforma tributária que deve acontecer, relembrando que o objetivo é reduzir impostos.
A política de Bolsonaro sempre foi a redução de impostos, por esse motivo, tal fala do secretário causou espanto.