No dia 30 de abril houve uma tragédia nos Estados Unidos. Um estudante abriu fogo em uma sala de aula na Universidade da Carolina do Norte, ferindo quatro pessoas e matando duas. Fiéis estão se reunindo para rezar na Igreja de São Tomás de Aquino, em Charlotte, que fica ao lado da Universidade.
“Nossos corações estão quebrados e nossa segurança abalada“, disse Patrick Winslow, padre da Igreja de Santo Tomás de Aquino, durante a missa em homenagem aos que se foram na tragédia.
Esta igreja acolhe 2300 famílias da região, além da população estudantil da Universidade. Winslow afirma se sentir impotente, mas encoraja a todos a terem fé e apoiar um ao outro, baseando na experiência de Jesus que foi morto injustamente, na esperança que Deus possa consolar corações.
O atirador se chama Trystan Andrew Terrell, e tem 22 anos. Ele era estudante dessa Universidade e foi preso no mesmo dia do atentado, sendo acusado de homicídio e agressão. Os dois estudantes mortos no tiroteio foram Riley Howell, de 21 anos e Reed Parlier, de 19 anos. Três dos quatro feridos estão hospitalizados em estado grave.
“Este é o dia mais triste da história da Universidade. Toda a comunidade da UNC-Charlotte compartilha o choque e a tristeza desse ato devastador e sem sentido“, disse Philip Dubois, chanceler da universidade.
O padre da Igreja São Tomás de Aquino disse que as pessoas estão orando pelas almas dos estudantes que foram mortos, pedindo a Deus por paz e cura aos que ficaram feridos. Eles estão esperando na fé que as autoridades encontrem alguma maneira de prevenir esse tipo de ocorrência no futuro. “Queremos ter uma vida pacífica“, acrescentou ele.
Winslow afirma que diante das tragédias todos devem buscar consolo na fé, onde só Deus pode fornecer paz. Cada um deve ajudar o outro, auxiliando a encontrar consolo nesses momentos.
Os momentos de horror
O padre Innocent Amasiorah, ministro do campus da Universidade da Carolina do Norte, havia deixado o campus quando o tiroteio começou. De repente ele começou a receber mensagens no celular, onde os alunos diziam “eu estou bem”.
Amedrontados, todos tiveram que ficar escondidos e presos dentro do campus até a polícia chegar e prender o atirador. Enquanto isso, Innocent enviava mensagem de consolo aos que estavam nos prédios do campus aguardando a polícia deter o criminoso e evacuar todos em segurança.
O sacerdote descreveu a experiência como momento de ansiedade e medo, pois só quem vivencia sabe como é angustiante. Agora, ele reúne alunos para que eles possam compartilhar seus sentimentos, ajudando a aliviar a tensão, permitindo a cura.
Uma vigília à luz de velas foi realizada no campus na noite de 1º de maio. A Igreja de São Tomás de Aquino doou mais de 1.700 velas para a vigília em memória dos alunos feridos e mortos no tiroteio.