A morte da modelo Carol Bittencourt aconteceu na semana passada, porém apenas nesta segunda-feira, 6 de maio, a Polícia Civil decidiu indiciar o marido dela, Jorge Sestini, pela morte da famosa. Segundo a polícia, o empresário foi negligente.
Ele é acusado de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Em casos como esse, a lei prevê que, se culpado, Jorge pode passar até três anos preso. Entre as provas que incriminariam o marido de Carol estariam avisos que ele recebeu antes e durante a viagem pelo mar de Ilhabella, no litoral de São Paulo, onde Bittencourt caiu e morreu.
O programa Fala Brasil, da Record TV, exibiu mensagens trocadas pelo WhatsApp de Jorge. Nelas, Lenildo da Ressureição Oliveira Carvalho, empresário que cuidava da embarcação usada pelo marido de Carol, volta a avisar que o tempo está mudando. Ele é bastante enfático ao avisar dos riscos em continuar no mar naquelas condições.
Lenildo avisa que a tempestade está indo na região onde o casal estava. Ele instrui o casal a sair imediatamente do mar e procurar um abrigo. “Está indo na direção de vocês. Abriguem-se, ok? Já estamos em emergência aqui””, diz a mensagem divulgada pela Record, que teve acesso à documentação da investigação.
O aplicativo de mensagens WhatsApp confirmou que Sestini leu a mensagem, no domingo, às 15h44. antes da modelo sumir no mar.
Naquela tarde, um temporal atingiu a região. A embarcação onde o empresário e a modelo estavam virou. Caroline ficou desaparecida por um dia, enquanto que Sestini conseguiu nadar até a costa e pedir socorro.