O incêndio na Califórnia, Estados Unidos, já é considerado o mais mortífero, pois 85 pessoas perderam a vida e milhares de casas foram destruídas pelas chamas que atingiram uma cidade com 26 mil habitantes. Segundo uma investigação feita pela PG&E, foi uma linha de alta tensão elétrica que causou toda esta tragédia.
O Departamento Florestal e de Proteção contra Incêndios da Califórnia já divulgou os dados resultantes de uma investigação que durou meses. O fogo começou a se espalhar no dia 8 de novembro de 2018 e rapidamente começou a causar mortes e grande destruição, sendo que a fiação elétrica foi responsabilizada pela origem do incêndio.
A PG&E – Pacifi Gas and Electric, que é uma das maiores empresas elétricas dos Estados Unidos, admitiu no último mês de fevereiro que possivelmente suas instalações elétricas teriam causado tudo isso. O Camp Fire, como ficou conhecido este incêndio, destruiu mais de 62 mil hectares e cerca de 18 mil edifícios, além das dezenas de mortes.
Segundo relatório divulgado, as faíscas de um cabo partido de uma linha de alta tensão que fica próximo à cidade de Pulga, deu início às primeiras chamas, que se espalharam rapidamente devido à vegetação seca, o calor e também o vento forte.
O fogo desceu rapidamente pela encosta da Sierra Nevada e em poucos minutos já estava destruindo as cidades de Magalia, Concow e também Paradise, onde foi registrado o maior número de mortos.
A PG&E já é alvo de processos desde fevereiro, totalizando 10 bilhões de dólares e agora mais pessoas poderão entrar na Justiça contra a empresa, o que pode fazer com que o valor passe dos 30 bilhões de dólares.