Nesta quarta-feira, quinze de maio, protestos pela educação e contra os cortes nessa área foram realizados em mais de duzentas cidades brasileiras. Milhares de pessoas pedem melhorias no ensino e foram contra ao recente anúncio de contingenciamento da área, que pode chegar a até 30% a partir do segundo semestre.
No Rio de Janeiro, por exemplo, parte do protesto saiu do controle e houve até um ônibus incendiado. Fotos e vídeos divulgando supostos outros atos de vandalismo durante esses protestos também foram divulgados.
Em um dos vídeos, uma jovem picha um muro contra o governo. Ela escreve a frase: “Governo derruba a educação, pq a educação durruba o governo”. A palavra porque foi reduzida para “pq“, muito comum no chamado “internetês”. Já o segundo derruba aparece com a grafia errada, virando “durruba“, com “u”.
Vídeo de pichação durante ato pela educação repercute nas redes sociais
Veja abaixo o vídeo que está provocando muita polêmica nas redes sociais e está sendo utilizado para deslegitimar os manifestantes;
"durruba" 😂😂😂😂😂
Tem que ser identificada e obrigada a limpar tudo! #BolsonaroTemRazao pic.twitter.com/lfmDMzugU1— 𝔽𝔸𝔹𝕀 (@_Fabiteixeira_) May 16, 2019
Outras pessoas também compartilharam o vídeo pelo Twitter, como mostra a publicação abaixo:
Durruba kkkkkkkkkkk https://t.co/5LaTHeFNxs
— Zofia melhor cabala (@JumentoBR99) May 16, 2019
O vídeo causou revolta nas redes sociais. “Essa turma tem descaso com a propriedade alheia e ao patrimônio publico, e querem fazer das paredes que encontram um espelho da imundície que fazem nas paredes das escolas e faculdades”, disse um dos internautas ao comentar as imagens.
No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, e multa, para quem pichar.