Nesse ano, a morte do jornalista Ricardo Boechat chocou o país. O apresentador do Jornal da Bandeirantes estava no auge e faleceu em um acidente de helicóptero que ocorreu no estado de São Paulo. Alguns meses após a morte de Ricardo Boechat, no entanto, uma reviravolta aparece no caso. É o que mostra uma matéria do portal UOL nessa semana.
A jornalista Veruska Seibel Boechat, viúva de Ricardo Boechat, entrou na Justiça com um pedido de antecipação de provas contra a empresa Libbs. O objetivo é tentar encontrar quem seria o responsável pela morte do marido. Por enquanto, as informações que a viúva recebeu é que a farmacêutica foi a responsável por fretar o transporte aéreo que acabou matando o profissional da mídia.
O processo após a morte de jornalista
No dia da morte, o jornalista Ricardo Boechat havia dado uma palestra mais cedo. Ele deveria ir de Campinas para a sede da Band, no estado de São Paulo. Infelizmente, o piloto da aeronave acabou tendo problemas e o voo não chegou até ao final, matando ele e Boechat. O piloto foi identificado como Ricardo Quatrucci, de 56 ano de idade.
Em petição apresentada no último dia 4 de abril, na 26ª Vara Cível, Veruska exige que a Libbs apresente o contrato de transporte e locação do helicóptero que, tudo indica, não seria apto ao transporte de passageiros.
A viúva de Ricardo não quer nenhuma indenização no momento. Por enquanto, ela vai apenas receber o valor simbólico de R$ 1000 todos os meses, até que a justiça determine quem realmente tem culpa no caso e se a empresa tem mesmo participação importante no acidente.
Vale lembrar que Ricardo Boechat vivia o seu auge como comunicador. Além de ter se consolidado no Jornal da Band, ele também ancorava programas de rádio na Rádio Band News do Rio de Janeiro. Após o falecimento do profissional da comunicação, o município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio, decidiu homenageá-lo. Foi criada no bairro Doutor Laureano uma escola que recebeu o nome de Ricardo Boechat.