Hoje em dia, a tecnologia é uma ferramenta crucial e muito importante no mundo da política. Muitos políticos, inclusive o presidente Jair Bolsonaro, utilizam dessa importante ferramenta para divulgar suas decisões diretamente aos seus milhões de seguidores espalhados em todo o país.
Mas o que muita gente não sabe é que alguns perfis que seguem o presidente são robôs; ou seja, softwares que são programados para seguir, curtir e compartilhar notícias e comentários nas redes sociais.
Segundo dados divulgados no portal UOL, atualmente, mais de 60% dos seguidores de Jair Bolsonaro são ‘bots’, ou seja, robôs online. Na época de Dilma Rousseff, a pesquisa havia apontado que 47,1% dos seguidores da presidente petista eram robôs.
E para facilitar a vida de quem trabalha com divulgação de páginas, foi inventado o programa chamado Fake Followers Audit, que é capaz de rastrear quantos usuários de redes sociais são perfis falsos, inativos ou robôs.
O programa é utilizado da seguinte forma: ele escolhe aleatoriamente uma certa quantidade de seguidores para que seja feita uma análise, a partir daí, o programa faz o cálculo de quantos usuários são verdadeiros e ativos através da movimentação das contas e quantos são usuários fakes, que utilizam a rede social para outros fins.
Mas como tudo nessa vida, existe o lado bom e ruim dos robôs. Muitos são utilizados para fiscalizar gastos parlamentares e divulgar as descobertas nas redes sociais, já que são programados por seres humanos, esses softwares podem desempenhar um importante papel de fiscalização dos gastos públicos.
O lado ruim dos ‘boots’ é que eles podem divulgar fake news, notícias falsas, plantadas para denigrir a imagem de uma pessoa ou de uma instituição; no caso da política, podem acabar com a imagem de um eventual candidato, manipulando a opinião do eleitorado.