Neymar sofreu sua primeira derrota na Justiça, em relação ao caso em que é investigado por vazamento de vídeo, pois nesta última sexta-feira (07), o juiz Paulo Roberto Sampaio Jangutta, da 41ª Vara Criminal do TJ-RJ, não acatou uma solicitação feita pelos advogados do jogador, onde pediam a paralisação do andamento do inquérito que foi instaurado pela DRCI – Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática.
A investigação tem como finalidade, apurar se Neymar seria o responsável pela divulgação de imagens onde a modelo Najila Trindade aparece sem roupa. A postagem foi feita no perfil do jogador, no Instagram.
A Justiça poderá indiciar Neymar e dois funcionários dele, por crimes de divulgação de imagens de estupro ou pornografia. Caso venha a ser condenado, o delito tem previsão de pena que vai de 1 a 5 anos de prisão.
Os advogados de Neymar entraram com um pedido através de um habeas corpus e alegaram que o jogador postou o vídeo no intuito de se defender, só que o juiz negou a solicitação e a investigação continuará.
Neymar prestou depoimento nesta última quinta-feira (06), onde ficou por cerca de uma hora e meia dando explicações ao delegado Pablo Sartori. O craque alegou que foi um integrante de sua assessoria, juntamente com um técnico de informática que postaram o vídeo de Najila Trindade e alegou não ter conhecimento técnico para tal procedimento.
Os dois funcionários do jogador terão que prestar depoimento nos próximos dias e contarem o que realmente aconteceu, porém, ainda não foi marcada a data para o depoimento deles.