Greve geral promete parar São Paulo nesta sexta-feira (14), confira os detalhes

PUBLICIDADE

Os trabalhadores do setor de transporte coletivo urbano de São Paulo já avisaram que irão aderir em peso à greve geral que está marcada para esta sexta-feira, dia 14 de junho, um protesto contra a reforma da Previdência.

Na última segunda-feira (10), foi realizada uma plenária com várias entidades representantes das centrais, além de sindicatos de motoristas, metroviários e ferroviários, sendo que todos avisaram que irão parar por 24 horas em São Paulo, mas outras capitais já avisaram que também participarão desta greve geral.

Metalúrgicos, Bancários, professores, todos já confirmaram participação na paralisação. Valmir Santana da Paz, presidente interino do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, avisou que é preciso respeitar a classe trabalhadora e que se não houver negociação, o Brasil vai parar.

Estamos preparando uma luta para enfrentar um governo que é anti-trabalhador. Jamais vamos aceitar reforma sem diálogo. Não pode ser para tirar do pobre e dar para o rico”, acrescentou Valmir.

No Distrito Federal já está confirmado que as escolas públicas não funcionarão nesta sexta e os funcionários do transporte público estão analisando a possibilidade de pararem também. O Sindmetro-DF – Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal, estão em greve desde maio, o que já deixa a situação complicada. Os servidores do Detran-DF deverão fazer somente atendimento dos casos de emergência.

Celso Borba, presidente da federação nacional dos Metroviários, avisou que a paralisação será no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Piauí e também no Pernambuco.

As classes trabalhadoras estão se organizando para a Greve Geral, por isso, em cada cidade as pessoas precisam ficar atentas para o que irá ou não funcionar, para não serem surpreendidas quando saírem de casa.