Nesta quinta-feira, 20 de junho, a deputada federal Flordelis foi acusada por um dos filhos de ter assassinado o pastor Anderson. Ele foi assassinado há cerca de uma semana, quando Flordelis e Anderson chegavam em casa. De acordo com esse filho, que não teve o nome revelado, tudo indica que a própria deputada federal tramou o assassinato do pastor.
A constituição brasileira tipifica vários tipos de pena, mas falaremos de uma delas, que é a do homicídio simples. Esse é caracterizado quando se mata alguém por ódio, ou quando se existe um motivo em torno do assassinato. A pena nesses casos vai de seis a vinte anos de reclusão.
A mesma constituição, no entanto, em muitos parágrafos, estabelece que a pena pode ser aumentada ou reduzida, em alguns casos. Por exemplo, quando o assassinato é planejado, há um aumento de pena. Já se existe um grupo a matar alguém, os responsáveis podem ainda responderam à formação de quadrilha, que já constitui em uma pena diferente.
Vale lembrar que 4 pessoas já estão presas desde o assassinato do pastor. Duas delas são filhas dele. Um filho confessou que foi ele quem deu os 6 tiros no religioso.
No caso de Flordelis responder pelo assassinato do pastor, o cargo de deputada federal pouco a beneficiaria. Isso porque apenas crimes que estão diante do mandato, como acusação de corrupção, são julgados por uma justiça especial. No caso de deputados federais, o julgamento é feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Assassinato, no entanto, é um crime comum e, provavelmente, o julgamento também aconteceria na justiça comum.
Ainda assim, Flordelis, se condenada e presa, teria algumas regalias. Consta na biografia da deputada que, no passado, ela se formou como professora. Por ter ensino superior, ela tem direito à uma prisão diferenciada, que pode até dar à ela uma cela separada das demais presas.