Nesta terça-feira (25), a Segunda Turma do STF estará julgando o habeas corpus onde os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegam que houve parcialidade por parte do ex-juiz federal e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
O ministro Gilmar Mendes já propôs a soltura imediata do ex-presidente Lula e que o ex-presidente fique em liberdade até que seja realizado o julgamento de habeas corpus.
Os habeas corpus já haviam sido retirados de pauta, porém, o advogado do petista resolveu agir, além da intervenção do ministro Gilmar Mendes. Cármen Lúcia, presidente da Segunda Turma, decidiu colocar os itens para julgamento.
A vontade inicial de Gilmar Mendes era que Lula deixasse a prisão imediatamente, esperando em liberdade o julgamento, só que acabou ficando decidido que o habeas corpus seria apreciado.
O advogado de Lula, Cristiano Zanin, disse que nesta última segunda-feira (24), através de uma petição protocolada, foi solicitado que dessem ‘prioridades regimentais, uma vez que há paciente preso há mais de 400 dias’. Zanin ainda fez questão de dizer que estão ‘diante de um julgamento que foi iniciado’.
O ministro Gilmar Mendes alegou que diante das razões expostas por ele e também por haver um congestionamento da pauta, indicou o adiamento e alegou que o advogado do ex-presidente tem razão em dizer que o período de prisão de Lula está alongando. Sendo assim, Gilmar disse que por ele seria concedida uma medida urgente para que o petista deixe a prisão imediatamente e aguarde o julgamento em liberdade.