Nesta terça-feira (25), a Segunda Turma do STF – Supremo Tribunal Federal, decidiu retomar o julgamento referente a dois habeas corpus que foram apresentados pelo advogado de defesa de Luiz Inácio Lula da Silva. Os cinco ministros que integram o colegiado decidiram acatar a solicitação feita pela defesa do ex-presidente.
Assim que a sessão começou, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, pediu prioridade para o julgamento do habeas corpus, lembrando que o ex-presidente está preso há mais de 400 dias.
O ministro Gilmar Mendes chegou a propor que Lula fosse solto e aguardasse a análise do habeas corpus fora da cadeia. Em dezembro o ano passado, esse julgamento foi interrompido, pois Gilmar pediu mais tempo para que o caso fosse analisado. Cármem Lúcia, presidente da Segunda Turma, disse que a análise da medida alternativa proposta pelo ministro seria vinculada à decisão do ministro, para iniciar o julgamento do habeas corpus.
O ministro Edson Fachin votou contra o pedido de liberdade de Lula no primeiro habeas corpus. Lewandowski votou a favor de anular o julgamento do STJ e assim o placar ficou em 1 a 1.
O próximo que votou foi Gilmar Mendes e ele disse que gostaria de acompanhar o colega, mas votou por negar pedido de Lula. O placar ficou em 2 a 1 contra o recurso de Lula, mas ainda faltava os fotos de Cármen Lúcia e Celso de Mello, lembrando que após este julgamento, outro habeas corpus seria julgado.
Cármen Lúcia votou negando o habeas corpus a Lula e Celso de Mello também negou. Sendo assim, o STF rejeitou o primeiro pedido para soltar o ex-presidente Lula, mas já começou a analisar o segundo.