As autoridades orientam os internautas a não compartilharem vídeos e fotos de pessoas mortas. O compartilhamento, inclusive, é considerado crime. Além disso, as imagens podem chegar a um parente da vítima e isso pode causar uma dor ainda maior em quem já está sofrendo muito.
O pai da adolescente Raíssa Sotero Rezende, de 14 anos, morta cruelmente por duas adolescentes de 15 anos, na Praia de Marinha Farinha, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, nesta terça-feira (25), viu o vídeo do assassinato da filha.
As imagens foram gravadas pelas suspeitas de terem cometido o crime e publicadas nas redes sociais por uma delas. Rapidamente, o vídeo se espalhou e passou a circular no Facebook e em grupos do WhatsApp.
O Facebook apagou diversas postagens do vídeo, no WhatsApp, porém, ele continua circulando livremente. O pai da adolescente morta ficou sabendo da morte filha ao ver o vídeo em uma lanchonete.
Ele afirmou que estava indo para casa quando parou em uma lanchonete para comer alguma coisa. As pessoas estavam compartilhando o vídeo em que duas adolescentes haviam matado uma outra. Ele pediu para ver.
Mesmo sem ver o rosto da filha, o perfil da menina chamou a atenção e afirmou, em entrevista ao Jornal do Commercio, ter sentido um calafrio. O homem relata ter pedido para que lhe mostrassem o rosto.
As pessoas, que já sabiam se tratar da filha dele, ficaram resistentes. Um homem teria dito que a pessoa do vídeo poderia ser a filha dele. O pai pediu para que as pessoas dissessem se era ou não sua filha. “Quando eu olhei, tive um choque”, revelou.