Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Oxford Economics, destaca que no próximos 10 anos, as máquinas ocupem em torno de 20 milhões de empregos formais em todo o mundo. As regiões menos desenvolvidas, que tendem a ter economias mais fracas e taxas de desemprego já altas, são muito mais vulneráveis à perda de empregos.
O estudo foi baseado depois de serem analisadas sete economias mundiais, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França, Japão, Coréia do Sul e Austrália. Desde 2000, cerca de 1,7 milhão de empregos industriais já foram perdidos para robôs, incluindo cerca de 400.000 na Europa, 260.000 nos EUA e 550.000 na China. O estudo observou que a taxa em que os robôs estavam substituindo empregos vinha aumentando constantemente, com o estoque global de robôs industriais mais do que duplicando desde 2010.
“A revolução da robótica está acelerando rapidamente, à medida que avanços tecnológicos em ritmo acelerado convergem. O resultado transformará o que os robôs podem fazer nas próximas décadas e sua capacidade de assumir tarefas que os humanos fazem agora”, explicou James Lambert, um dos líderes. autores do estudo e Diretor de Consultoria Econômica para a Ásia na Oxford Economics.
O estudo também previu, que o uso de robôs nas indústrias de serviços aceleraria acentuadamente nos próximos cinco anos, impulsionado pelos avanços em inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina e engenharia.
“Governos, formuladores de políticas, empresas e indivíduos precisam pensar muito agora sobre essa onda de mudanças impulsionadas pela tecnologia e todos nós precisamos nos preparar para o que equivale a uma nova revolução industrial”, acrescentou Lambert.