Nesta sexta-feira, 29 de junho, o enterro do traficante Fernandinho Guarabu, um dos homens mais procurados do Rio de Janeiro, teve momentos dignos de cenas de novelas. Guarabu era um homem rico. Investigações dizem que ele pagava a agentes da polícia, todos os meses, cerca de R$ 500 mil para continuar exercendo o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, sem ser incomodado.
Ele também vivia, literalmente, que nem muitos Sheiks árabes. Prova disso é que, durante o seu enterro, pelo menos 15 amantes do traficante apareceram no local. Todas elas, no entanto, queriam ser a viúva oficial do bandido.
A disputa para ver quem ficaria ao lado do caixão ficou acirrada, até o momento em que virou uma pancadaria generalizada e as moças foram aos finalmentes. A briga teve de tudo. Os famosos puxões de cabelos estavam presentes, assim como pontapés e socos.
Uma pessoa que estava no enterro, achando aquela confusão um tremendo desrespeito com o traficante morto, decidiu resolver a situação dando um tiro para o alto. No entanto, nada de solução. Deu-se início então a um corre-corre no cemitério. Segundo o Meia Hora, a confusão foi tão grande que comerciante da região do Cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador, decidiram por abaixar suas portas.
Velório teve baile funk com culto evangélico
Antes do enterro, o velório de Fernandinho Guarabu já havia sido bem marcante. Um baile funk foi organizado no morro do Dendê. Em homenagem ao criminoso, entre um e outro proibidão, mensagens evangélicas e até um culto no meio da festa.