Cerca de 26 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas durante um ataque a bomba ao hotel Medina em Kismayou, na Somália. Entre as vítimas estão americanos, quenianos, tanzanianos e também britânicos.
O ataque foi na noite desta última sexta-feira (12), quando um carro-bomba explodiu no hotel e logo em seguida, três homens fortemente armados entraram e continuaram com o massacre.
Entre os mortos está um candidato presidencial para as eleições regionais que serão realizadas no próximo mês de agosto. Dois jornalistas e um funcionário da ONU também morreram.
O grupo islâmico Al Shabaab, que é ligado à Al Qaeda, já assumiu a responsabilidade pelo atentado terrorista. Um porta-voz do grupo informou que quatro de seus combatentes também morreram.
O presidente regional informou que pelo menos 56 pessoas ficaram feridas, muitas em estado grave. A polícia chegou a dizer que todos os atacantes foram mortos, mas as informações não estão batendo e os números divulgados são diferentes. Segundo um funcionário da segurança local, os terroristas foram combatidos bravamente e assim não conseguiram causar um massacre ainda maior.
Hodan Nalayeh, apresentadora de televisão somali-canadense, também morreu neste atentado. Os quatro suspeitos que foram mortos a tiros ainda não foram identificados. Quando o hotel foi atacado, vários empresários e políticos estavam hospedados lá, por causa da preparação para as eleições presidenciais na região.
Técnicos irão avaliar o hotel para ver se a estrutura foi abalada, mas de qualquer forma o local ficará isolado até que as investigações terminem.