Em 2014, Lindsey Shaw deu à luz uma menina, mas depois fez uma declaração polêmica, pois quando descobriu que a filha tinha uma síndrome rara, disse que se tivesse descoberto isto durante a gravidez, teria abortado a filha.
A menina tem a Síndrome de Aicardi e a mãe disse em uma entrevista ao The Gazette, que não pensaria duas vezes em optar pelo aborto se o resultado do exame de ultrassom tivesse revelado tudo.
“Eu teria interrompido minha gravidez, mas não porque ela tem uma deficiência, não porque eu não a amo, mas porque eu sabia que ela iria sofrer diariamente e não teria qualidade de vida”, afirmou a mãe.
De acordo com Lindsey Shaw, na 21ª semana de gravidez, ela fez um ultrassom, só que os médicos erraram no diagnóstico e nada de errado foi detectado com o bebê. Depois que a filha nasceu e a síndrome foi confirmada, a mãe decidiu processar o sistema público de saúde na Inglaterra.
Os médicos do Hospital James Cook foram convocados pela Justiça e tiveram que ir à Suprema Corte em Londres, mas garantiram que o ultrassom não mostrou nenhuma alteração no bebê. A britânica alega em seu processo que agora ela precisa do dinheiro da indenização para pagar todos os gastos que está tendo com a filha que não fala, não anda e é cega.
Lindsey Shaw disse que a ilha nem fica sentada porque não tem força no corpo, mas que a família tem feito de tudo para ajudá-la, mas é muito complicado. A criança precisa ser levada constantemente ao médico, fazer exames e acaba tendo várias convulsões.
A Síndrome de Aicardi é rara, mas já afeta cerca de 4 mil pessoas no mundo todo.