Pai amarrava filha que nem cachorro e antes da morte deu chicotadas; detalhe é ainda mais assustador

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A morte da menina Mel Rhayane Ribeiro de Jesus, de apenas 6 anos, tem causado horror e revolta no Rio de Janeiro, como o leitor viu aqui neste sábado, 3 de agosto, no 1 News. Aos poucos, mais detalhes sobre o caso estão sendo esclarecidos pela polícia e imprensa. 

De acordo com a perícia feita no corpo da criança, ela sofria maus-tratos frequentes.  O pai, o barbeiro Rodrigo Jesus da França vivia com a criança há seis meses. A mãe teria perdido a guarda após denúncias de que a garota sofria abusos sexuais por parte do padrasto.

Ela nega as acusações. O pai da vítima e a madrasta foram presos. Ela é acusado de ter acobertado a morte da criança, além de ter ajudado nos maus-tratos. 

Já se sabe, por exemplo, que a criança vivia amarrada em casa e ficava longe dos outros filhos do casal. O motivo, de acordo com os acusados, era de que a menina teria uma “sexualidade precoce”. Mel também sofria chicotadas frequentes. Ela chegou já morta ao hospital, quando médicos constaram que até um pedaço da orelha da criança havia sido arrancado. 

Para piorar a situação, uma notícia ainda mais assustadora foi publicada pelo jornal O Globo neste domingo, 4 de agosto. O  advogado Pedro Dias, que defende Fernanda Cristina Ribeiro Tavares no processo pela retomada da guarda da filha, contou que as denúncias de maus tratos por parte do pai foram levadas à justiça. 

No entanto, de acordo com ele, a decisão de tirar a guarda da mãe, após o suposto estupro por parte do padrasto, teria partido de um conselheiro tutelar da região. “Ele extrapolou o poder ao ter liberado a guarda. Porque se ele viu algo extremamente grave ele poderia, ao nosso ver, ter levado a criança para um abrigo, e não ter dado guarda”, disse o advogado em entrevista ao O Globo.