Revelado pelas categorias de base do Santos, em 2018, o atacante Rodrigo foi negociado com o Real Madrid da Espanha pelo valor de 25 milhões de euros, o equivalente a R$ 107 milhões, que estão sendo pagos em duas parcelas.
Segundo informações do site Globo Esporte, no final de julho, quando aguardava pela segunda parcela próximo a R$ 15 milhões, a diretoria do Santos foi notificada de que o depósito não seria realizado por conta de que o Banco Central, em cumprimento de um mandato judicial expedido pela Justiça de São Paulo, teria penhorada esse valor devido a uma cobrança judicial.
Ainda de acordo com informações, o valor de R$ 14.413.507,27 segue retido até que as partes cheguem a um acordo. Na ocasião, o escritório de advocacia Bonassa Bucker moveu uma ação judicial contra o Santos, para cobrar a suposta dívida referente aos serviços prestados em relação a caso envolvendo o fundo de investimentos Doyen.
Em 2018, a pedido do presidente do Santos, José Carlos Peres, foi realizado uma auditoria para averiguar supostos desvios de dinheiro na associação entre o escritório de advocacia com a antiga gestão santista. Na época, Peres se recusou a quitar os honorários dos advogados da empresa. Com a falta de pagamento, a Bonassa Bucker entrou com uma ação judicial contra o Santos.
A firma alega que a prestação do serviços foi comprovada por meio de notas fiscais. No início do ano, o juiz responsável pelo caso determinou o bloqueio de todas as contas do clube santista, inclusive as contas de fora do Brasil. O alvo desse bloqueio era de impedir que o Peixe recebesse pagamentos do Real Madrid em relação à venda de Rodrygo.
Com o impasse de última hora, a diretoria santista afirma que acionou o seu departamento jurídico e pretende recorrer da decisão. Vale ressaltar que em outras ocasiões, o Peixe também teve as contas bloqueadas, recorreu e obteve sucesso.