O sequestrador William Augusto da Silva, de 20 anos, foi morto na manhã desta terça-feira (20), após fazer 37 reféns dentro de um ônibus que ligava Niterói ao Rio de Janeiro. Ele invadiu o veículo por volta das 5h30. Além de portar uma arma, que foi identificada como sendo de brinquedo, ele também portava combustível e ameaçava incendiar o veículo.
Um sniper do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que estava posicionado em cima de um carro do Corpo de Bombeiros, disparou contra o sequestrador, que morreu na hora. O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) comemorou a atuação do policial militar e concedeu entrevista, afirmando que familiares de William teriam pedido desculpa pelo ocorrido.
“Um dos familiares dele me pediu desculpas. Eu falei: ‘O senhor não precisa me pedir desculpa de nada’. Ele queria pedir desculpa e pediu a toda sociedade, pediu desculpas aos reféns, disse que alguma coisa falhou na criação”, afirmou o governador.
Quando o sequestrador foi abatido, o sniper que atirou e as pessoas que acompanhavam o sequestro na ponte comemoraram a ação. Nenhum refém ficou ferido no episódio.
Além da comemoração do governador do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro também comentou o episódio e parabenizou a atuação policial neste caso já que nenhum refém ficou ferido.
No ano 2000, o ônibus 174 foi sequestrado no Rio e o desfecho foi trágico: uma professora foi morta em uma ação desastrosa da polícia. Esta história virou filme. O sequestrador morreu a caminho da delegacia.