Na madrugada deste domingo (25), a escritora, roteirista e atriz Fernanda Young morreu vítima de uma parada cardíaca em decorrência de uma forte crise de asma. Ela foi socorrida por uma ambulância na cidade de Gonçalves, em Minas Gerais.
Porém, o veículo que atendeu a artista estava sem paramédicos ou enfermeiros para o socorro. José Donizetti, secretário de Saúde do município, disse que, por ser uma cidade pequena, há pouca demanda e também falta de recursos.
Fernanda estava passando alguns dias no sítio de sua família, quando teve uma crise de asma e foi encaminhada para o Hospital Frei Caetano, de Paraisópolis. Ela recebeu atendimento às 1h45, e faleceu às 2h53. O enterro aconteceu ainda na tarde do domingo, na cidade de São Paulo.
Segundo o secretário do município, esse esquema de plantão funciona nos finais de semana, quando o veículo tem somente o motorista e nenhum médico ou outro profissional de saúde: “Durante a semana é diferente, temos médicos todos os dias, de segunda a sexta, e infelizmente sábado e domingo, não temos porque a cidade é pequena, não tem demanda para gastar tanto dinheiro com médico”.
Os funcionários do Hospital Frei Caetano disseram que Fernanda Young chegou no local acompanhada somente do motorista da ambulância e de uma amiga. O secretário disse que um enfermeiro vai junto quando acionado pela família e que o motorista não sabia do estado de saúde dela. Ao perceber a gravidade, ele foi direto para o município vizinho.
A repórter da EPTV, Bárbara Siviero, perguntou como a família saberia da gravidade do caso. Ele respondeu que deveria saber pelo estado do paciente, que a família não solicitou e que eles não têm técnicos.