O número do telefone celular que pertence ao pastor Anderson do Carmo, marido de Flordelis dos Santos, saiu dos grupos de WhatsApp na tarde desta segunda-feira (26), dois meses depois de ele ter sido morto.
Anderson foi assassinado com tiros na madrugada do dia 16 de junho, no bairro de Pendotiba, na cidade de Niterói, em sua casa. O aparelho móvel do pastor nunca foi localizado pela Delegacia de Homicídios que está cuidando do caso.
No dia em que Anderson foi assassinado, a pastora se disse comprometida em entregar o celular para a polícia, só que dias depois, ela falou que não sabia onde estava o aparelho. Só que os depoimentos de dois de seus filhos estão contradizendo o que ela está afirmando.
Segundo a assessoria de imprensa da deputada, o número que pertence ao pastor foi desabilitado por causa do custo, e que um número ao ser desativado é revendido para outras pessoas pelas operadoras de telefonia celular.
Wagner Andrade Pimenta, pastor e vereador de São Gonçalo, é um dos filhos adotivos do casal, e falou para os investigadores, no dia 24 de julho, que esteve com a mãe na casa da família e, segundo seu depoimento, Flordelis escreveu em um papel que o celular de Anderson foi quebrado e jogado da ponte Rio-Niterói.
Outro filho de Flordelis, Luan Santos, contou que o motorista da família, o Buba, chegou na casa da mãe com o telefone na mão para entregar a ela. Adriano de Souza, outro filho da deputada pegou o aparelho na mão quando ela lhe deu uma ordem para que ele apagasse “aquilo que tá lá”. No dia 26 de julho, Buba disse que ficou com o celular, mas não revelou o que fez com o aparelho.