O corpo de Letícia Sousa Curado Melo, de 26 anos, foi encontrado na segunda-feira (26), depois de três dias desaparecida. Ela trabalhava como funcionária terceirizada no Ministério da Educação (MEC) no Distrito Federal.
O suspeito pelo assassinato, Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos, foi preso no mesmo dia em que o corpo foi encontrado. Ele é tratado pela polícia como um maníaco em série. Além da morte de Letícia, o homem confessou outro crime, o da doméstica Genir Pereira de Sousa, de 47 anos.
Letícia morava com o marido, Kaio Fonseca, de 25 anos, e o filho de 3 anos. O marido concedeu entrevista e falou sobre o crime bárbaro. Letícia foi morta por Marinésio após entrar no carro dele pensando ser um veículo de transporte “pirata”, que é comum no Distrito Federal.
O marido desabafou sobre o crime. Ele acredita que a morte da mulher tenha ocorrido por “planos de Deus”. Pensando assim, garante ele, evita ficar com ódio no coração por causa do ocorrido.
Kaio contou que Letícia não era de se atrasar, mas na sexta ela se atrasou. Ele disse que a esposa era uma pessoa que sempre procurava fazer o bem. “É difícil chegar à noite e não ter a minha esposa do meu lado. Está doendo muito, muito”, afirmou.
A família mora em um apartamento no Setor Arapoanga, em Planaltina, no Distrito Federal. O luto tomou conta de todos os familiares. Até a manhã desta terça-feira (27), o corpo ainda não havia sido liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Marcas de agressões sexuais eram procuradas pelos legistas.