Um crime bárbaro tem chocado o Distrito Federal desde a última segunda-feira (26), quando foi encontrado o corpo da advogada Letícia Melo Sousa Curado, de 26 anos de idade. Ela estava desaparecida desde sexta-feira (23) e deixou a mídia mobilizada. Fotos de Letícia foram compartilhadas nas redes sociais com alguns números de contatos disponíveis caso alguém pudesse ter alguma pista do paradeiro da funcionária do MEC.
A finalização desse caso não poderia ser pior e mais chocante, só que infelizmente não causa mais nenhuma surpresa a ninguém, por conta de ser o décimo sétimo feminicídio somente no Distrito Federal. Um homem matou uma mulher, interrompendo seus sonhos e destruindo mais uma família.
A advogada e funcionária do MEC era casada com Kaio Fonseca, de 25 anos de idade. Ela estava fazendo pós-graduação na Ordem Jurídica no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Evangélica, Letícia demonstrava amor à sua família e visava entrar na promotoria pública.
Letícia foi assassinada por Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos de idade. Inicialmente o que se sabia é que o criminoso era casado, tinha uma filha de 16 anos e não tinha antecedentes criminais. Porém, essa máscara caiu.
Como dito anteriormente, é válido ressaltar que esse triste caso de Letícia choca, mas não surpreende mais, considerando ainda o Distrito Federal, que registrou o décimo sétimo caso de feminicídio nestes oito meses de 2019. É mais um caso de uma mulher morta por um homem pelo simples fato de ser mulher.
Kaio Fonseca tem agora uma importante missão em sua vida. Ele tem que cuidar do filho de três anos do casal que agora terá a mãe apenas como uma figura em sua vida.