Caso Rayane: assassino recebe duro castigo da Justiça e condenação é anunciada

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O segurança Michel Flor da Silva foi condenado pela morte da estudante Rayane Paulino Alves, de 16 anos. Ela foi morta em outubro do ano passado, após aceitar uma carona do segurança. Rayane tentava voltar para casa depois de participar de uma festa em Mogi das Cruzes.

A adolescente havia participado de uma festa em um sítio no limite entre a cidade de Guararema e Mogi das Cruzes. Durante a madrugada, ela deixou o local e começou a andar sentido Guararema.

No caminho, que ela imaginava ser o de casa, foi orientada por um motorista de aplicativo que estava no sentido contrário. O homem se dispôs a oferecer uma carona até a rodoviária de Guararema. Rayane aceitou e foi levada por ele.

Na rodoviária, ela encontraria a morte ao cruzar com Michel. O segurança ofereceu água e blusa para a adolescente. Rayane recusou. A carona oferecida por Michel ela aceitou, sem saber que seria morta por ele.

O corpo de Rayane ficou desaparecido por oito dias e foi encontrado em uma área de mata de Guararema. No júri popular, a defesa de Michel alegava que ele não havia estuprado Rayane – a relação teria sido consensual – nem ocultado o cadáver. O assassinato já estava confessado.

O julgamento marcado para o Fórum Criminal de Mogi das Cruzes, no bairro Brás Cubas, começou por volta das 13h40 desta sexta-feira (30). Michel, que está preso desde o dia 31 de outubro do ano passado, divulgou uma carta em que voltava a dizer que não estuprou Rayane.

Pouco depois das 20h, a sentença foi lida. Michel Flor da Silva foi condenado por estuprar, matar e ocultar o corpo de Rayane. A pena imposta ao segurança chegou a 45 anos e quatro meses de prisão.