A verdadeira história de Emily Rose é ainda mais assustadora que o filme

PUBLICIDADE

Um dos grandes alívios que uma pessoa pode ter ao terminar de assistir um filme de terror, é o de saber que tudo aquilo não passou de ficção e que nada foi real. No entanto, uma das películas mais tensas de assistir buscou representar fielmente o que aconteceu de verdade com uma garota na Alemanha dos anos 70.  

Trata-se do sombrio “O exorcismo de Emily Rose”, que narra o drama vivido por Anneliese Michel, a verdadeira Emily Rose. A garota nascida na cidade de Leiblfing passou por 67 sessões de exorcismo em um curto período de 11 meses, não escapando de uma triste morte por desnutrição.

Os problemas de Anneliese começaram ainda na adolescência, quando aos 16 anos a garota foi diagnosticada com uma depressão profunda além de sofrer de epilepsia com inúmeras convulsões.

Após anos de tratamento. a garota passou a ouvir vozes e a ter intolerância a objetos religiosos em sua casa, o que fez seus pais acreditarem que Anneliese não estaria doente, e sim possuída por demônios.

Os padres Ernst Alt e Arnold Renz começaram a praticar sessões de exorcismo e suspenderam todos os medicamentos que Anneliese Michel estava tomando em seu tratamento médico.

Nesse período Anneliese ficou trancada em uma cela sem comer ou beber coisa alguma, alem de também ser impedida de dormir. A medida em que seu corpo ia se deteriorando a moça passou a falar línguas inteligíveis e a se contorcer durante as rezas dos padres.

Antes de morrer, Anneliese afirmou aos sacerdotes que estava possuída pelos espíritos de Lúcifer, Caim, Nero, Judas, Hitler e outros grandes espíritos malignos que já assombraram a humanidade.

Anneliese faleceu no dia 1º de julho de 1976, aos 23 anos de idade. O seu corpo apresentava desnutrição e desidratação, além de pneumonia e os dois joelhos com os ligamentos rompidos. Ela estava com menos de 30 quilos quando morreu.

Os padres e os pais da garota foram indiciados por negligência e acusados por terem parado com o tratamento escolhido pelos médicos. Os pais de Anneliese acabaram absolvidos da acusação enquanto os padres pegaram uma pena de três anos em liberdade condicional.