A novela O Clone, da TV Globo, foi sucesso de audiência no início dos anos 2000. A trama, escrita por Glória Perez, levantava discussão ética sobre o uso da clonagem em seres humanos e as consequências morais, sociais e judiciais dessa prática – atualmente, a Ciência só conseguiu produzir clones em animais e vegetais.
Porém, na ficção trazida pelo folhetim exibido entre 1º de outubro de 2001 e 15 de junho de 2002, a clonagem não só foi possível como gerou toda uma trama complexa e emocionante, tendo como protagonistas os atores Murilo Benício, Giovanna Antonelli, Juca de Oliveira, Dalton Vigh, Reginaldo Faria, além de grande elenco.
Agora, O Clone será exibido novamente pelo Canal Viva, na TV fechada. De acordo com a emissora – pertencente ao Grupo Globo -, a novela estreará na programação no dia 9 de dezembro de 2019, em substituição a outro grande sucesso da Globo nos anos 2000 e que está sendo exibido no Viva: O Cravo e a Rosa.
Além disso, há uma especulação de que O Clone também será exibido pela TV Globo no Vale a Pena Ver de Novo em substituição a Por Amor, novela escrita em 1998 por Manoel Carlos e atualmente no ar. A emissora carioca, entretanto, ainda não confirmou essa informação, ficando apenas o suspense e a expectativa por parte dos fãs.
Além da abordagem ética sobre a questão da clonagem, a novela O Clone também trouxe à tona várias problemas sociais e de saúde pública. É o caso da dependência química. Na ficção, a personagem Mel, interpretada por Débora Falabella, ganhou amplo destaque com a dependência destrutiva causava pelo consumo de drogas.
Além disso, Lobato, personagem do ator Osmar Prado, também enfrentava um drama relacionado ao alcoolismo, que o levou ao isolamento social e perda do emprego. A autora Glória Perez recebeu vários prêmios nacionais e internacionais pelas temáticas abordadas na obra.
O Clone é a quinta telenovela brasileira mais vendida da história para o exterior, sendo exportada para 91 países. E também contribuiu para uma maior divulgação da cultura árabe no Brasil.