Uma atualização com relação a cirurgia realizada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Ele continua com uma sonda nasogástrica e recebendo apenas alimentação via endovenosa. Nesta quinta-feira (12), completa-se quatro dias do procedimento para a correção de hérnia.
Por conta dessa complicação, o período de afastamento para o exercício de seu cargo poderá sofrer alterações e aumentar ainda mais, segundo informações de médicos e também do porta-voz da Presidência.
“Se nós identificarmos, a partir das análises da equipe médica, algum inconveniente para que o senhor presidente da República exerça o seu cargo com efetividade, eficiência e eficácia, nós vamos entender, naturalmente, que pode haver uma postergação“, falou Otávio Rêgo Barros, durante uma entrevista coletiva que foi realizada no hospital.
Inicialmente o presidente retomaria o seu exercício normal já nesta sexta-feira (13), depois de cinco dias de internação. Sendo assim, a função de presidente interino de Hamilton Mourão, terminaria nesta quinta-feira.
Segundo o boletim médico expedido pelo hospital, as complicações que culminaram na passagem de sonda nasogástrica é por conta de movimentos intestinais e também por distensão abdominal.
O presidente permanece com a sonda e com a alimentação endovenosa, mesmo tendo apresentado uma melhora em seu quadro clínico. O doutor Antônio Macdo, que é o cirurgião-chefe da equipe, informou que a sonda pode ser retirada ainda nesta quinta ou na sexta-feira de manhã. O porta-voz da Presidência ressalta que a viagem de Bolsonaro para a Assembleia Geral da ONU, no dia 24 de setembro, segue mantida.